segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

domingo, 9 de dezembro de 2007

A "Raspadinha" da TT

A Timor Telecom tem o serviço de carregamento de cartões de telemóveis mais eficaz que conheci até hoje!

Por todo o lado em Díli, os "vendedores de rua" acenam: "Cartão senhora?".
Aqui não há desculpas para não ter saldo em chamadas no telemóvel. Pelo menos não por falta de esquecimento ou falta de tempo...

O sistema é muito simples:
Compra-se o cartão ao "agente", raspa-se a zona do código preenchida no verso, insere-se o código no telemóvel e faz-se a chamada para esse número.

Numa questão de segundos o valor inserido está disponível para ser utilizado!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Lenda sobre Timor

Em tempos que já lá vão, vivia na ilha Celebes um crocodilo muito velho, tão velho que não conseguia caçar os peixes do rio.

Certo dia, morto de fome, decidiu aventurar-se pelas margens em busca de algum porco distraído que lhe servisse de refeição. Andou, andou, até cair exausto e desesperado, sem forças para regressar à água.

Quem lhe valeu foi um rapaz simpático e robusto que teve pena dele e o arrastou pela cauda.
Em paga pelo serviço prestado, o crocodilo ofereceu-se para o transportar às costas sempre que ele quisesse navegar. Foi assim que começaram a viajar juntos.

Mas, apesar da amizade que sentia pelo rapaz, quando o crocodilo teve novamente fome, lembrou-se de o comer.
Antes, porém, quis ouvir a opinião dos outros animais e todos se mostraram indignadíssimos. Devorar quem o salvara? Que terrível ingratidão!
Envergonhado e cheio de remorsos, o crocodilo resolveu partir para longe e recomeçar a sua vida onde ninguém o conhecesse.

Como o rapaz era o único amigo que tinha, chamou-o e disse-lhe assim:
-Vem comigo à procura de um disco de ouro, que flutua nas ondas perto do sítio onde nasce o sol. Quando o encontrarmos seremos felizes.

Mais uma vez viajaram juntos, agora sulcando o mar que parecia não ter fim mas, a certa altura, o crocodilo percebeu que não podia continuar.

Exausto, deteve-se na intenção de descansar apenas um instante mas, logo que parou, o corpo transformou-se numa ilha maravilhosa! O rapaz, que se viu homem feito de um momento para o outro, verificou, encantado, que trazia ao peito o disco de ouro com que o crocodilo sonhara.

Percorreu então as praias, as colinas e as montanhas e compreendeu que aquela era a ilha dos seus sonhos. Instalou-se e escolheu o nome para a ilha. Chamou-lhe Timor, que­ significa "Oriente".

Precalços

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

terça-feira, 6 de novembro de 2007

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

domingo, 21 de outubro de 2007

Ha'u di'ak

Á medida que me fui aproximando do nascer do sol o cansaço foi desaparecendo em Bali.

Em Díli, logo no aeroporto, percebi o grande contraste desta terra:

Muita pobreza das infraestruturas, da qualidade do ar que se respira, dos aspectos sanitários em geral e de segurança pública. Mas a compensar tudo isto, Díli tem as pessoas que me falam com "sinceridade". Ainda não conheci as "máscaras" desta cultura.

Ao contrário de Sidney, já estava tudo preparado para a minha chegada, incluindo um bolo :)

A universidade tem fracas condições, mas as instalações ao cargo da FUP conseguem colmatar as grandes falhas e proporcionar aulas com condições mínimas.

A "praia da areia branca", não tem areia muito branca e tem muitas conchas e corais. Não tem ondas e a água é mais quente que o ar fora dela, mas tem barraquinhas com sumos naturais espectaculares, festas na praia de dia e de noite e aluguer de kayaks :)

As ruas de Díli cheiram a borracha queimada e a peixe podre, os carros e as motas não param (nas passadeiras, semáforos...), todos buzinam sem motivo aparente, e os timorenses chamam-nos Malai com um sorriso como se estivessem a ver uma "ave rara".

O que não falta aqui são portugueses e australianos.

Somos malai timorenses.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Homem do Leme

" Sozinho na noite
Um barco ruma, para onde vai?
Uma luz no escuro
Brilha a direito, ofusca as demais

E mais que uma onda, mais que uma maré
Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé
Mas vogando á vontade, rompendo a saudade
Vai quem já nada teme, vai o Homem do leme

E uma vontade de rir
Nasce no fundo do ser
E uma vontade de ir
Correr o mundo e partir
A vida é sempre a perder

No fundo do mar
Jazem os outros, os que lá ficaram
Em dias cinzentos
Descanso eterno lá encontraram

E mais que uma onda, mais que uma maré
Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé
Mas vogando á vontade, rompendo a saudade
Vai quem já nada teme, vai o Homem do leme

No fundo horizonte
Sopra o murmúrio, para onde vai?
No fundo do tempo
Foge o futuro, é tarde demais

E uma vontade de rir
Nasce do fundo do ser
E uma vontade de ir
Correr o mundo e partir
A vida é sempre a perder"

Xutos & Pontapés